A cidade-estado de Ireg foi fundada com a finalidade de garantir o alimento a cidade-estado de Hazor e de Ascal. Secundariamente serviria também para barrar a entrada de estrangeiros até a cidade-estado de Hazor e proteger os estaleiros.
A cidade é quase uma cópia exata da cidade de Inéqui, somente pela falta dos bairros alagados e do Mercado de Trina. As muralhas e estruturas defensivas que protegem a cidade e a Fortaleza de Içar, tem garantido a proteção da cidade de Hazor. Com a conquista dos Reis Feiticeiros durante o domínio do “Círculo Hermético Arcondi” a fortaleza foi destruída no ano de 750 d.c, sendo novamente reconstruída em 1015 d.c..
O processo de reconstrução e a sua manutenção são mantidos pela cidade de Hazor, interessada diretamente em sua existência. Para manter as tropas e ter o auxílio da cidade de Ireg, a cidade de Hazor mensalmente envia pequenas remessas de ouro.
A tranqüilidade nas terras da cidade de Hazor, sem a presença de saqueadores do deserto e o custo de manutenção de soldados mudou a idéia dos nobres que atualmente apóiam e ajudam na manutenção da fortaleza.
Assim como o Palácio Branco da cidade de Inéqui, o Palácio Azul da cidade de Iréqui é uma cópia exata, tendo também em seu interior a Centro de ensino de Magia dos Birsos, assim como é sede do poder administrativo da cidade.
Lituria, líder da guilda de Ireg, é o maior dos falsários e golpistas que existe em Tagmar. As mercadorias vendidas por esta guilda apesar de baratas são de qualidade e procedência duvidosa. Dono de uma fala mansa e convincente é capaz de enrolar até os seus subordinados. Tem em Zaral um grande aliado e companheiro nas maiores falcatruas que se pode imaginar.
Audenoi é Grão-Mestre Acadêmico, da cidade de Ireg e principal homem no rígido controle da magia e dos magos existentes na cidade. Fiscais do centro de ensino vigiam toda a cidade contra magos não cadastrados ou de outros reinos.
Calteno é sacerdote de Trina e um completo fanático, incitando o povo contra os magos demonistas que perambulam pela cidade. Tal estado de coisas tem levado a conflitos cada vez mais freqüentes.
O capitão Verga é um homem de poucas palavras e muita ação. Tem um especial desprezo pelos saqueadores do deserto e pelo então líder da guilda, Lituria, que considera um parasita. Sob o comando de Verga um exército de 12 mil soldados bem treinados e uma esquadra de 7 navios de guerra garantem a segurança da cidade e de seus moradores.
A verdade é que Lituria e Zaral armaram o maior de todos os golpes. Sob seu comando eles colocaram os guardas da fortaleza contra os “saqueadores”, que na verdade são homens da guilda de Inéqui. Combates ensaiados e grandes demonstrações de “coragem” são feitos quando observadores do estado de Hazor estão presentes para ver onde o ouro esta sendo gasto.
Todas às vezes os observadores relatam: ”Lutas mortais e selvagens contra os saqueadores tem sido testemunhadas. O dinheiro tem sido bem aplicado contra tão selvagens inimigos”.
Enganasse os que acreditam que camponeses são ignorantes e até ingênuos, os de Ireg são até espertos demais. Pequenos golpes em forasteiros são comuns, nada que implique em violência ou morte, somente enganam os mais “ingênuos”.