A história da magia arcana está diretamente ligada aos Reis Feiticeiros, porque através deles os povos do Império conheceram tal poder e por isso a magia arcana sempre esteve relacionada a eles. Isso fez com que os povos vissem a magia arcana com medo e pavor, qualquer um que as soubesse manipular era considerado servo dos Reis Feiticeiros, caçado e morto.
Com o Cataclismo chegou ao final o reinado dos Reis Feiticeiros e os povos começaram a se organizar, a intervenção divina durante o cataclismo favoreceu o aparecimento das ordens sacerdotais. Enquanto isso, os místicos eram tratados como uma maldita herança deixada pelos Reis Feiticeiros.
Com o retorno do ciclo hermético de Arcondi, os povos do Império viram a importância que a magia tinha e que era possível dominá-la para poder lutar contra o invasor. Assim, após a queda do Cíclo Hermético Arcondi, os reinos do Império passaram a dedicar-se ao estudo da magia e uma forma de controlar os seus usuários, catalogando-os, registrando-os e matando os rebeldes.
É através dessas instituições que os aprendizes descobrem os segredos místicos, e é através dessas instituições que eles são controlados.
Por causa da dominação dos Reis Feiticeiros a magia arcana sempre foi vista com receio, cada Estado possui sua própria escola de formação de magos, controlando e catalogando os magos. Magos não associados a nenhuma escola são perseguidos e mortos. Os povos do deserto repudiam qualquer tipo de mago, sendo considerados malditos e queimados vivos.
Além disso, a religião no Império é identificada com a pátria e cada deus simboliza o povo que o adora, por isso um culto estranho em terras estrangeiras é potencialmente perigoso para a vida do sacerdote, que deve usar de bom senso e descrição; a menos que a divindade queira um mártir!
A magia dos artistas é ligada diretamente à sua arte, uma manifestação da capacidade de sonhar dos mortais. Assim, cantores manifestam a magia cantando; dançarinos, através da dança; pintores, ativam suas magias por meio de pinturas em quadros ou no próprio corpo; malabaristas, por meio de sua arte etc.
Por esse motivo, eles têm acesso aos encantos que magos, sacerdotes e rastreadores não tem, e vice-versa. Assim como os magos, os artistas que usam de magia devem se registrar em uma das instituições de controle do uso de magia (Ordem Imperial de Magia, Academia Dictinea de Magia, Guilda Birsa de Magia) e sofrer as mesmas restrições e/ou dívidas que os magos, ou correr os mesmos riscos que os magos independentes.
Nessas instituições, os artistas terão acesso a um mentor, que além de ensinar o domínio dos encantos, funcionará como uma espécie de empresário, marcando apresentações e fechando contratos.
Os rastreadores recebem uma série de encantos por sua profunda conexão com a natureza. Essa conexão é ainda mais forte nessa parte do mundo, apesar da natureza ser menos luxuriante do que em TAGMAR. A preservação da natureza está diretamente ligada à preservação de seus poderes. Os rastreadores com poderes mágicos, da mesma forma que os artistas, devem se registrar nas instituições de controle do uso da magia.
Rastreadores geralmente são empregados como guias em caravanas que cortam o deserto, seja pelos birsos, dictineos ou no Império Aktar. Usam seu conhecimento para não se perderem, pois por causa das tempestades de areia a paisagem está sempre sendo modificada.
Rastreadores Independentes são mau vistos, mas se forem habilidosos e conhecerem bem os caminhos pelo deserto será sempre respeitados.
O Povo do Deserto aceita os artistas e rastreadores sem restrições e de braços abertos.