Como já visto nos primeiros capítulos, no relato de Maudi, os deuses são a descendência dos titãs (os primeiros a desenvolverem consciência, juntamente com os príncipes demônios) e foram os criadores do reino material do qual Tagmar faz parte. Todos estão representados através da criação de religiões e crenças, maiores ou menores, espalhadas por todas as regiões e reinos desse nosso novo mundo.
A seguir, relacionamos os deuses de Tagmar, um pouco da história de cada um deles e também suas esferas de influência, para que você possa escolher o deus de seu personagem. Maiores detalhes a respeito do panteão de Tagmar serão expostos em livros complementares.
Seu símbolo são duas lanças se chocando; porém, entre os anões de Blur, é comum o uso de dois machados de guerra se cruzando. Na região do Império, é conhecido como Aktur, sendo o deus mais venerado na nação de Aktar. Nas Terras Selvagens, é simbolizado pelos animais: hipopótamo, lobo, rinoceronte, falcão, pantera e lince. Os sekbets chamam Blator de Arnor, O Senhor da Guerra, e o representam como um poderoso lagarto de quatro braços cada um armado com uma pesada arma de guerra.
Seu símbolo é um círculo sobreposto a setas em todas as direções. O círculo no meio simboliza o dinheiro, moedas... E as setas fazem alusão aos pontos cardeais, significando a presença do deus em todas as direções, todas as viagens. Na região do Império, é conhecido como Bursi e é muito reverenciado entre os birsos. É o deus mais adorado pelos Napóis, que o conhecem como um deus pássaro dourado, chamado Pi-Toutucam.
A deusa é representada por um relâmpago, simbolizando sua luz e imponência, destruindo aquilo que estiver em sua mira seguido do rugido de fúria. Com Selimom, se tornou mãe dos deuses Lena e Plandis. Nas Terras Selvagens, é simbolizada pelos animais: tigre, hiena, babuíno, texugo e gato selvagem. Conhecido pelos Sekbets como Malemom, a Furiosa, é revelada como um lagarto que protege as ninhadas, devora os covardes e abençoa os que têm prazer em combater.
É comumente representado entre os povos por uma balança, simbolizando o equilíbrio necessário para coexistência harmônica e pacífica. Mas, entre os guerreiros, o símbolo usado é uma espada encostada no chão pela ponta, representando o equilíbrio entre Bravura, Nobreza Espiritual, Honra e Justiça. Na região do Império, ele é conhecido como Tauram, o deus touro, que representa também a virilidade. Na Geleira, recebe vários nomes: O Justo, O Valente, O Corajoso, e O Voraz. Nas Terras Selvagens, é simbolizado pelos animais: urso marrom, águia real, gorila, alce, crocodilo e coruja. Os sekbets o conhecem como Urir, O Bravo, representado por um deus lagarto alto e esguio que luta com uma lança de duas pontas, símbolo da justiça e da equidade. É adorado pelos Napóis como um deus pássaro branco.
Cruine é representado por um círculo preto sobrepondo quase que por completo por um círculo branco. Isto representa o eclipse do sol, a luz do dia desaparecendo diante das trevas da noite. Outros símbolos menos difundidos dizem respeito ao infinito (número 8 deitado) ou à alternância cíclica entre o dia e a noite (um círculo metade preto e metade branco). Todos estes símbolos fazem alusão ao círculo vida e morte. Na Geleira, é conhecido como O Velho, ou O Ancião. Nas Terras Selvagens, é simbolizado pelos animais: cobra, rato, corvo, abutre.
Por conhecerem todo o poder de sua fúria, Ganis é especialmente temida por marinheiros e piratas, que costumam realizar rituais para a deusa antes de suas jornadas. Também é adorada por populações costeiras, ribeirinhas ou próximas a lagos.
É representada pelas águas ou por tudo que vem do mar, mas o símbolo mais usado para representar esta deusa é a do náutilo (caracol marinho). Entre seus devotos principais, estão os reinos de Conti e Porto Livre. Nas terras selvagens, ela é extremamente temida, principalmente por causa do Leviatã, que alguns dizem ser o avatar da deusa em Tagmar. No Império, a deusa é conhecida como Trina.
Seu símbolo é uma rosa dentro de um círculo, a rosa representando a beleza e a defesa de tudo o que é perfeito, belo e bom, e o círculo representando a perfeição. Possui um relacionamento amoroso com Parom, que já dura milênios. É adorada pelos napóis, na forma de uma bela deusa ave de plumagem exuberante.
A deusa é representada por uma foice dourada, é efusiva e alegre, mas muitas vezes varia seu humor bruscamente, o que parece ter sido herdado de sua mãe Ganis.
Pertencem a sua esfera de influência as criaturas vivas, vegetais ou animais, rochas e montanhas e suas interações, bem como a harmonia entre todos esses elementos. Maira se apresenta aos Filhos sob três diferentes aspectos e facetas: Maira Mon, dos minérios, montanhas e formações rochosas, louvada principalmente pelo povo anão; Maira Vet, das plantas, flores, florestas e vegetais em geral, adorada pelos elfos, e Maira Nil, dos animais, respeitada e muito querida por quase todos os rastreadores do mundo.
Pacífica, possui temperamento calmo e benevolente. Entre os mortais costuma ser representada pela tríade, que são dois círculos entrelaçados, representando as três faces da deusa. Na região do Império, é conhecida pelos dictíneos como Sarina. Na região da Geleira, Maira Nil, Maira Vet, e Maira Mon são respectivamente chamadas de O Grande Urso Glacial, A Velha Árvore e O Pai da Terra. Nas Terras Selvagens, é simbolizada por qualquer animal natural que não seja um predador e geralmente é associada às forças da natureza como raio, chuva e vento. É adorada pelos napóis como uma deusa ave esverdeada de cauda multicolorida.
É adorado como pai em todas as florestas élficas, sendo também destaque nos centros de estudo e saber, tendo sempre nestes locais ao menos um pequeno altar para render graças a este deus. Em alguns colégios de magia é quase obrigatório o protocolo de acender uma vela a Palier antes dos exames de admissão ou passagem de ciclo.
Casado com Maira, com quem tem um filho, Parom, que como qual tem uma grande rixa devido a suas personalidades divergentes. Por vezes, esse deus é considerado arrogante em decorrência da sua sabedoria e orgulho extremo de suas criações.
Seu símbolo entre os mortais é o livro aberto que, ao mesmo tempo, simboliza a oferta de suas bênçãos aos mortais e é um convite a fazer parte da história do mundo.
Uma forma trapezoide com a menor face como base representa a bigorna, símbolo desse deus. Em versões mais rebuscadas é apresentada com uma mão suja de barro na frente dela. Pode ainda ser representado por uma mão desenvolvendo alguma atividade manual como tecer ou moldar. Os povos da Geleira o chamam de O Mestre.
O símbolo deste deus é a espiral em preto e branco, que mostra o caminho para o seu eu interior. Há ainda o símbolo de sua ordem, composto por duas cobras, uma preta e outra branca devorando-se mutuamente pelas caudas formando um círculo. É adorado pelos napóis como um deus ave com penas nas cores preto e branco.
Sempre é representado no lado direto, a alguns passos atrás de seu pai, Sevides, enquanto sua irmã Líris ocupa o lado esquerdo. Seu símbolo mais comum é um cesto com sementes, mas, às vezes, é representado por um arado.
É representado por um escudo branco adornado com detalhes dourados. Entretanto, qualquer coisa que signifique pureza da alma, paz ou amor pode ser utilizada para representar o deus. De uma relação com Crezir, foi pai dos deuses Lena e Plandis. Para os gouras, povo mais pacífico dos mangues, este deus se manifesta como um homem-sapo gigante e exageradamente obeso, chamado Cupaqui.
Na região do Império, é conhecido como Bismaral, sendo muito reverenciado entre os dictíneos, que acreditam que a união de Sarina e Tauram, simbolizada no “casamento sagrado” asseguram a vinda de Bismaral após a seca.
Tanis foi despertada pelos anões Crinsom, que passaram a adorá-la. Mas sua adoração começou pouco antes da guerra entre os clãs anões de Blur, onde ela interveio com muitos enviados a favor dos Crinsom. Essa intervenção provocou a ira dos deuses e, na iminência de um conflito divino, foi convencida a atuar com mais discrição entre os mortais.
Sem sua ajuda, os Crinsom foram exilados de Blur, mas guiados por ela, chegando na região do Império. Nesta região, a adoração a Tanis se popularizou e se espalhou até para as cidades-estados. Ela é a “deusa” do fogo, do magma, e da transmutação. Mas como “deusa”, ainda é infantil e voluntariosa e não tem ainda muita noção do seu papel.
Tanis é representado pelo desenho de uma chama.